Não começaram por aqui, vieram das colinas adentrando
Aos poucos o asfalto foi crescendo, os grande labirintos de ferro e concreto
Foram entrando
Nos altos, nos baixos
Seja solo, subsolo, sobresolo
Podia ser o que seja,
Primeiro ruas, logo após casa, prédios, daí os comércios
Supermercados, grifes, butiques.... bares... restaurantes
Estão por todo lugar
Usufruiem dos vidros e guarnições, o caro luxo do concreto
Dos pratos, lambiam as lascas
Dos trabalhadores, só fazem o inferno
Possuíam,
Adentravam,
Destroçavam. Para nós, restou nada apenas poucas migalhas-horas,
Restos de restos e um péssimo psicológico. Sugavam tudo, querem tudo.
Nada bom o bastante para seus paladares.
Peço que suas antenas não captem tal testamento,
Malditos sinais de rádio atentos a quaisquer deslize, qualquer sinal, antena ré-melexe.
Te peço não ser palco a sangue lhe pedindo apenas alguns móveis cafonas
Malditas sejam os clientes.... quer dizer as baratas
Nenhum comentário:
Postar um comentário