E da mesma esotérica janela de vidraças azuladas, o silencio corroía a sua entrada. Ele queria es-can-ca-rar sua presença, mostrar sua in-ausência em cores vibrantes. O silêncio carente não bateu na porta, nem tocou a campainha. Entrou como se fosse sua a casa. Sentado na cama em frente a janela junta ao silêncio. Meu coração bate forte, o escuto bater. Minhas entranhas trabalham a ritmo da fome, as escuto gritarem também. E um enorme chiado, o mais marcante é esse chiado, pulsante. Aos poucos paro de prestar tanta atenção nos ruídos do corpo e foco apenas no chiado, cada vez mais forte pedindo presença, pedido para ele ir embora, agoniando e eu enlouquecendo junto também. Escuto um latido no quintal, baixinho. Num instante, fico sozinha. Lembro que a vida.... continua
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
A noite um conjunto de latidos baixinhos corroem minha janela
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A noite um conjunto de latidos baixinhos corroem minha janela
E da mesma esotérica janela de vidraças azuladas, o silencio corroía a sua entrada. Ele queria es-can-ca-rar sua presença, mostrar sua ...
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